sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Montagem da cobertura do novo estádio do Atlético de Madrid




Integrada no projeto de reabilitação do antigo “Estadio de La Peineta”, a execução da cobertura esteve a cargo da espanhola FCC Construcción, tendo sido dimensionada pela consultora alemã de engenharia de estruturas Schlaich Bergermann Partner (SBP).
Com capacidade para perto de 68 mil espetadores, a infraestrutura desportiva entrou em serviço no final da semana passada, tendo o projeto de reabilitação implicado um investimento total de 240 milhões de Euros.
A enorme estrutura de cobertura é formada por dois anéis metálicos concêntricos principais, que suportam painéis amovíveis de politetrafluoretileno (PTFE), um material cada vez mais usado na construção de infraestruturas desportivas, pela sua leveza e bom comportamento mecânico.










Fonte: EngenhariaCivil.com; Cruz y Ortiz; FCC | Imagens (adaptadas): EngenhariaCivil.com; via FCC


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Construção Lean abordada em curso no Instituto Superior Técnico

Nos dias 24 e 25 de outubro realiza-se, no Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, o Curso Avançado em Lean Construction, promovido pela Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura (FUNDEC).
Este curso será coordenado por Amílcar Arantes, Professor Auxiliar do IST, sendo dirigido a Engenheiros Civis e outros profissionais do setor da construção envolvidos na gestão, direção técnica, direção de obra e planeamento logístico.
A ação de formação, que se centrará no desenvolvimento de competências em Construção Lean, permitirá aos formandos aprender os conceitos de Lean, identificar os 7 desperdícios na construção, utilizar o Sistema de Gestão Kaizen Lean e descrever as metodologias de implementação de melhorias no terreno.
Nesse âmbito serão abordados temas como a história Lean, melhoria dos fluxos de informações e materiais (TFM), gestão de equipamentos e instalações (TPM), qualidade total (TQC) e serviços administrativos (TSM), bem como a utilização dos princípios de Kaizen Lean na construção, desenvolvimento de novo negócio, novos produtos, novas instalações e equipamentos, manutenção anual, gestão de eventos e desenvolvimento de software.
O curso incluirá ainda tópicos como o mapeamento de projetos, controlo dos indicadores, gestão de recursos, balanceamento, planeamento das tarefas, normas de trabalho e procedimentos.
Durante o curso, organizado pela Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura (FUNDEC), haverá igualmente lugar ao desenvolvimento de exercícios práticos de planeamento em grupo.
O formador será o Eng. Sérgio Caldeirinha, Founding Partner & President da Lean Academy Portugal / Operations Manager da True-Skills.

Informações
Fernanda Correia / Vanessa Silva
Tel.: 21 841 80 42
Fax: 21 841 81 93
e-mail: fundec@tecnico.ulisboa.pt

Fonte: EngenhariaCivil.com; FUNDEC | Imagens(adaptadas/ilustrativas): EngenhariaCivil.com; via Drees & Sommer

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A Geologia na Engenharia Civil

Dentro da área de Engenharia, a Geologia voltada para o conhecimento dos setores de construção principalmente, visa corrigir problemas que podem ocorrer durante o processo de implantação de uma obra, seja na construção de uma rodovia, fundações de obras, túneis, barragens entre outros.

Para o sucesso de um empreendimento na engenharia, engenheiros e geólogos, trabalham em conjunto, trabalhando no intuito de conhecer a região onde vai ser construída a obra, a investigação sobre como é o solo, subsolo do local, pois são medidas que visam a segurança tanto da obra quando do futuro bem construído. 

A área de geologia na engenharia, esta fortemente ligada as área de geologia, engenharia e dos estudos de rochas e do solo. É uma disciplina muito ampla, pois envolve diversos conhecimentos. Portanto é muito difícil definir uma determinada atribuição para o profissional que executa a atividade de geologia na engenharia.

A responsabilidade do profissional da área de engenharia geológica é verificar as características do local, implantar métodos de pesquisa para verificação de agua no subsolo, lençóis freáticos, fissuras no terreno, se a drenagem da área é eficaz. No geral cuida da parte geotécnica do empreendimento.







Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/iniciacao-profissional/a-geologia-na-engenharia-civil/47937





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quinta-feira, 17 de março de 2016

Chapisco, emboço e reboco. Qual a diferença de cada um deles?

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A fase de acabamento de uma obra é quando o processo de revestimento e pintura é feito. Para isso, algumas camadas devem ser sobrepostas sobre os tijolos ou os blocos, utilizados para a construção da parede, para que haja melhor eficiência e o acabamento dure mais tempo.

São três camadas, que devem ser feitas na ordem certa e de acordo com as especificações da NBR. A primeira é o chapisco. Logo em seguida vem o emboço e, por fim, o reboco, que será a última camada para depois colocar a tinta.

Chapisco
O chapisco é a primeira camada de argamassa aplicada no revestimento, e fica diretamente em contato com os tijolos. A finalidade de sua aplicação é justamente deixar a superfície de contato da parede mais áspera, e, por causa justamente de sua textura porosa, segurará com maior facilidade a segunda camada, que é o emboço. O chapisco também para outras finalidades, como o acabamento. São 4 as classificações mais conhecidas, veja abaixo:
– Chapisco Convencional – Esse tipo é o aplicado normalmente para o revestimento, que tem a função de aumentar o atrito. Ele é resistente e firme, sendo produzido com areia e cimento numa proporção 3×1, ou seja, 3 partes de areia para apenas uma de cimento, o que o deixa realmente bem áspero. A água é adicionada aos poucos para dar ponto e, depois de aplicado, precisa de um tempo de cura aproximado de 24 horas, e só depois que outra será sobreposta. A quantidade a ser produzida é de acordo com o tamanho da parede, já que é necessário que tenha uma espessura média de 3 a 5mm. Para aplicação, basta utilizar uma colher de pedreiro e espalhar sobre a superfície.
– Chapisco Industrializado – Para superfícies de contato mais lisas, o chapisco comum não serve, portanto deve ser utilizado um industrializados, com aditivos que prendam-no em ambos os lados. A aplicação dele é simples, só lançar o produto e depois aplicar com uma espátula dentada, que fará as diversas ranhuras necessárias.
 – Chapisco Rolado –Esse tipo é também industrializado, com alguns aditivos para melhorar a aderência dele. É aplicado com um rolo de textura e é usado por vezes em áreas, sejam internas ou externas, para texturar, já com uma coloração misturada antes da aplicação.
– Chapisco com Pedra Britada – Esse tipo é para utilização em decoração externa, apenas. Com brita adicionada aos outros elementos de composição, a argamassa fica mais densa e também não precisa de outra camada sobreposta. Apenas ela e já está pronto o muro, por exemplo. O tamanho da pedra britada fica à escolha do dono da obra. Pode-se também adicionar cal a ela.
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Emboço
Essa nova camada será sobreposta sobre o chapisco, e é composto basicamente de areia, cimento, água e cal. Sua função principal é fazer o nivelamento do chapisco, deixando a superfície mais lisa para receber, enfim, o reboco. Quando uniforme, apresenta uma função também de vedação, dificultando a chegada de água e de agentes agressivos à lajota, o que, se feito erroneamente, causa muita umidade.
Ele é feito com proporções diferentes de cimento e areia, com uma parte de cimento, para duas de areia e seis ou oito de cal, que pode também ser substituído por saibro (1:2:6 ou 1:2:8). É mais uniforme e também mais grosso (é chamado, inclusive, de reboco grosso). É a base para um bom acabamento, portanto deve ser feito com cautela. O acabamento nunca é perfeito, por isso o emboço deve ser feito buscando corrigir todas as falhas de planificação. Vale ressaltar que ele também deve ser áspero para receber bem o reboco, que só poderá ser aplicado após 7 dias completos de cura. Sua espessura também é controlada, sendo de, no máximo, 2,5 cm em partes internas e 3 cm em partes externas.
Lembrando também que nem sempre será desse jeito. Há o emboço paulista, que é uma camada única posta após o chapisco, que já serve tanto como emboço quando o reboco. Industrializado e com elementos e fases próprias para aplicação.
Reboco
Como já falado, o reboco é a última camada de argamassa do processo de acabamento da obra. É a camada mais fina, leve, que tem a função básica de dar um melhor visual à superfície da parede para então receber a tinta. Varia em torno dos 5 mm. É dispensável se utilizado um processo industrializado de nivelamento, que é o papel do emboço.
Alguns procedimentos especiais, com argamassas diferentes, nem sempre podem ser aplicados por qualquer pessoa, e devem procurar um especializado, normalmente o próprio fornecedor. Há pedras calcárias, barra lustre, mármore, fulget e vários outros que tem especificações próprias de aplicação.
O material básico envolve cimento, para uma parte, cal hidratada, com duas partes, e areia fina, com seis (1:2). Ele também tem uma função de permeabilização e é o que caracteriza o ambiente, por ser a última parte. Ele deve ser feito com muita cautela e, quando necessário, corrigir as imperfeições deixadas pelo emboço. Será feito por último mesmo, depois até de janelas instaladas em seus devidos lugares.
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Fonte: http://blog.construir.arq.br/chapisco-emboco-e-reboco/
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Pesquisadores de uma unidade da USP criam tinta látex mais resistente às chamas e com maior absorção sonora

O grande vencedor do 15º Prêmio Abrafati de Ciências em Tintas, que foi realizado em dezembro de 2013 pela Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), foi um projeto incrível que melhora muito a utilização das tintas. O grupo, que é da Escola de Engenharia de Lorena, da USP, desenvolveu uma tinta que absorve som e reduz dispersão de chama.
O material, que é uma tinta látex, de acordo com o grupo, consegue melhorar a absorção sonora do ambiente e diminuir significativamente a propagação de chama em casos de incêndio. Sua aderência ao reboco é tão eficiente quanto as tintas comuns, quebrando as expectativas ruins devido a adição de outros reagentes. Os testes de aderência foram feitos e mostrou que não houve piora nos resultados, e foi a partir daí que resolveram investigar as diferenças da normal, constatando as propriedades “acústicas”.
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À tinta comum, foram adicionados aditivos produzidos através da cana-de-açúcar (bagaço e palha) e de lignina, que é uma molécula produzida pelos mesmos materiais. A intenção da utilização desses é a redução da adição de outros compostos derivados de petróleo, que são comuns na composição das tintas e encarecem a sua produção.
O projeto, desenvolvido pelos alunos Alessandro Costa Pinto, com projeto de iniciação científica, e Fernanda de Carvalho Oliveira, fazendo projeto de doutorado, foi acompanhado pelos professores Ângelo Capri Neto, Adilson Roberto Gonçalves, Maria da Rosa Capri. Juntos, eles conseguiram, além de tudo, reduzir o preço de produção e ainda ajudar no quesito sustentabilidade, já que produtos químicos derivados do petróleo são substituídos por reagentes naturais, baratos e abundantes. O professor neto explica:  “A escolha do bagaço e da palha da cana se justifica pela abundância nas regiões canavieiras e que, hoje, são rejeitos da indústria agrícola e precisam de uma destinação. Além disso, a substituição parcial do petróleo pela fibra natural reduz o custo de produção e o impacto ambiental quando o material for descartado”.
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O produto ainda apresenta-se em fase de patenteamento, portanto não há estimativas da data de início de comercialização, mas é, de fato, um avanço para a construção civil. De acordo com a equipe, o aumento de absorção sonora chega a 15 decibéis, sendo que a comum não passa de 10. Quanto à resistência à chama, registra-se que a tinta comum de látex é muito inflamável, o que propaga a chama mais rápido em casos de incêndio. A modificada, em decorrência da adição da palha de cana, criou uma certa berreira que evita essa propagação, aumentando a segurança de quem recorra à ela.
Fonte: http://blog.construir.arq.br/pesquisadores-unidade-usp-criam-tinta-latex-resistente-chamas-maior-absorcao-sonora/
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Piso vinílico

Já pensou em mudar de casa e poder levar seu piso junto para instalar na nova residência?? É isso mesmo, a novidade é o Aquaclic®, piso vinílico removível da Formica®, que funciona com sistema de encaixe e lhe permitirá removê-lo quando quiser. Agora você pode investir em revestimento sem temer uma mudança! Além disso, a instalação é limpa e silenciosa, e você mesmo pode fazê-la.
Veja o passo a passo a seguir:
1º) Materiais: Você precisará de um estilete profissional e um esquadro para a instalação.
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2º) Primeiro, meça a  peça onde você revestirá, não esqueça dos contornos irregulares. Após, calcule a metragem e some 10% pois podem ocorrer eventuais perdas e precisar de alguns recortes especiais.
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3º) Limpe toda a superfície, é necessário que ela esteja completamente limpa para a instalação do Aquaclic®.
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4º) Para aplicar o Aquaclic®, a superfície deve estar completamente seca, por isso você deve esperar 25 dias após a elaboração do contrapiso.
Cuidado: Veja se não há nenhuma imperfeição e/ou desnível na superfície, se caso apresentar, deverá ser corrigida.
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5º) Alvenaria, cerâmica (sem irregularidades), pisos vinílicos colados, madeira, granilite, etc, o Aquaclic® pode ser instalado em qualquer um desse pisos, na maioria já existentes.
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6º) O sentido (paginação) em que as réguas serão instaladas deve ser definida previamente, antes da instalação. Cuidando sempre a claridade incidente das janelas e o tamanho e a disposição dos ambientes.
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7º) Com o lado macho para a parede, coloque a primeira fileira de réguas, da esquerda para a direita. Um afastamento de 3 mm da parede é o recomendado.
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8º) Ele funciona com sistema de encaixe, portanto não é necessário nenhum tipo de adesivo. Coloque a régua a ser instalada a 30º encaixando o macho na fêmea da régua já instalada.
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9º) Alinhe a borda transversal entre a 1ª e a 2ª fileira do piso, com 20 cm de diferença. Da mesma maneira  que na aplicação longitudinal, encaixe o lado macho com o lado fêmea, sempre cuidando se estão fechados corretamente.
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10º) Se necessário cortar utilize o estilete profissional junto do esquadro para que o corte fique perfeito. Risque a linha do corte com estilete, aprofundando até formar uma fenda, após com pressão quebre a régua aonde fez a fenda.
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11º) Para finalizar, sobre os espaços de 3 mm entre a régua e a parede, instale o rodapé e outros acessórios. Não é necessário a utilização de cola para unir as réguas, ainda assim o encaixe pode não ficar perfeito, por isso caso aconteça, apenas retire cuidadosamente a régua e encaixe-a novamente.
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12º) Com um pano levemente umedecido, limpe a superfície do piso. Você pode utilizar vassoura, aspirador de pó e um pano úmido na mistura de água e em álcool 93º. Não utilize cera nem materiais abrasivos. Também, deve-se ter um cuidado redobrado para não deixar cair líquidos que possam escorrer para debaixo do rodapé, podendo causar infiltração.
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Ele pode ser aplicado em qualquer ambiente, inclusive aos ambiente expostos à umidade, pois ele é totalmente resistente à água. Com a colocação do piso, o conforto acústico impede que os barulhos dos sapatos e as corridas das crianças se propaguem, evitando assim incomodações com os vizinhos.
Para maiores detalhes, veja o vídeo!
Fonte: http://blog.construir.arq.br/pisos-removiveis-vinilico/
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Novo cimento à base de cerâmica é desenvolvida pelo ICITECH


Pesquisadores do ICITECH, Instituto de Ciências e Tecnologia do Betão, que vem de várias universidades do mundo ( Universidade Politécnica de Valência (Espanha), Imperial College de Londres (Inglaterra), Universidade Jaume I (Espanha) e da Universidade Estadual Paulista, no Brasil), desenvolveram um novo tipo de cimento à base de cerâmica, que é completamente diferente do cimento Portlando, o comum, e é muito mais sustentável.
A matéria prima é totalmente reciclada, e vem de ladrilhos de barro vermelho, louças sanitárias e peças de porcelana, resíduos de construção e demolição e das cerâmicas que descartam pelas defeituosas. Os compostos reciclados são levados a um processo químico, reagindo com substâncias ativadoras como água, silicato de sódio e hidróxido de sódio.
Sua eficiência poderia ser questionada, mas todos os testes indicam que ela funciona tão bem quanto deveria. Tanto a resistência e compressão quanto o comportamento mecânico em obra são muito similares às peças de betão produzidas com Cimento Portland comum.  Como a produção está ligada a um processo químico ele é mais recomendado para situações dentro de empresas, como no setor de concreto pré fabricado. Ele promete revalorizar e revalorizar a indústria cerâmica e seus subprodutos, sem citar as qualidades trazidas pela reação menos impactante para com o meio ambiente, tendo a liberação de CO2 muito reduzida e a utilização de materiais reciclados.
Veja as imagens da equipe e do processo de fabricação:
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Fonte: http://blog.construir.arq.br/cimento-base-ceramica-desenvolvida-icitech/
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